Existe muita confusão sobre a origem do Dia Internacional da Mulher. Alguns pesquisadores desmistificam a história, ou seja, que no dia 8 de março de 1857 patrões e policiais de Nova Iorque colocaram fogo numa fábrica têxtil, e mataram 129 mulheres - trabalhadoras que protestaram contra a jornada de trabalho e por melhores salários. Dizem que isto nunca aconteceu. Em todo o caso, as legítimas reivindicações do dia têm voz e vez numa sociedade do macho dominador. Se bem que esta conversa do sexo mais frágil é um mito quando falam que, se o homem é a cabeça, a mulher é o pescoço.
Sem dúvida, atrás do 8 de março o que não falta é confusão. Por exemplo, estas campesinas de face oculta que invadiram uma fazenda em Rosário do Sul. Isto é bem próprio daquilo que acontece na fronteira das relações homem-mulher. Atrás de máscaras, invadimos o espaço do outro, protestamos, brigamos, nos agredimos, e no final todo mundo perde “eucaliptos”.
Por estas e outras, não sou muito fã do dia da mulher. Já disse isto para a minha, e ela nem protestou. Aliás, percebo certa hipocrisia de gestos nestas datas que tentam tapar o sol com a peneira. Até porque “machismo” e “feminismo” são termos que têm origem num mundo opressor, que por causa das injustiças falta calendário para tanto dia disto e daquilo. Diz a Bíblia que por estarmos unidos com o Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. Porque assim como a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce da mulher. E tudo vem de Deus (1Coríntios 11.11,12). Quem escreve isto é o apóstolo Paulo, taxado de machista por certos teólogos.
Daí surge outro tipo de confusão – a interpretação das Escrituras – quando cada um puxa a brasa para o seu assado. Se Paulo escreve que o marido é a cabeça da mulher (Efésios 5.23), aponta para uma autoridade sem conotação autoritária numa sociedade independente que não conhece o coração de Deus. O apóstolo diz que Deus é a cabeça de Cristo (1Coríntios 11.3). Não fala aqui de superioridade, mas de ordem, isto porque as Escrituras deixam bem claro que a segunda pessoa da Santíssima Trindade é co-igual ao Pai em atributos, majestade, divindade, poder. Se assim é, então não existe nenhum impropério dizer que o homem é a cabeça da mulher. É simplesmente uma ordem de criação. E aí a explicação para toda esta anarquia na família e por tabela na sociedade.
Numa cultura onde mulher, escravo e animal tinham o mesmo valor - coisa que ninguém contestava – Paulo foi audacioso ao dizer que não existe diferença entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres, que todos são um só por estarem unidos com Cristo Jesus (Gálatas 3.28). Uma coragem que ainda é preciso carregar no peito, quando vive-se sob uma cultura que impõe outros tipos de escravidão. Onde a pior de todas é aquela que nos acorrenta a nós mesmos, no umbigo da natureza humana, e nos transforma em insurgentes a todo tipo de autoridade, regras, respeito e bom senso. Nem falo de amor.
Alguém já disse que “atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher”. Algumas contestam e corrigem: “ao lado”. Em todo o caso, a Bíblia lembra que assim como o homem reflete a glória de Deus, a mulher reflete a glória do homem (1Coríntios 11.7). Na verdade, se a gente quer discutir diferenças, a conversa vai longe e só tem um jeito de parar. O jeito é Cristo.
Sem dúvida, atrás do 8 de março o que não falta é confusão. Por exemplo, estas campesinas de face oculta que invadiram uma fazenda em Rosário do Sul. Isto é bem próprio daquilo que acontece na fronteira das relações homem-mulher. Atrás de máscaras, invadimos o espaço do outro, protestamos, brigamos, nos agredimos, e no final todo mundo perde “eucaliptos”.
Por estas e outras, não sou muito fã do dia da mulher. Já disse isto para a minha, e ela nem protestou. Aliás, percebo certa hipocrisia de gestos nestas datas que tentam tapar o sol com a peneira. Até porque “machismo” e “feminismo” são termos que têm origem num mundo opressor, que por causa das injustiças falta calendário para tanto dia disto e daquilo. Diz a Bíblia que por estarmos unidos com o Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. Porque assim como a mulher foi feita do homem, assim também o homem nasce da mulher. E tudo vem de Deus (1Coríntios 11.11,12). Quem escreve isto é o apóstolo Paulo, taxado de machista por certos teólogos.
Daí surge outro tipo de confusão – a interpretação das Escrituras – quando cada um puxa a brasa para o seu assado. Se Paulo escreve que o marido é a cabeça da mulher (Efésios 5.23), aponta para uma autoridade sem conotação autoritária numa sociedade independente que não conhece o coração de Deus. O apóstolo diz que Deus é a cabeça de Cristo (1Coríntios 11.3). Não fala aqui de superioridade, mas de ordem, isto porque as Escrituras deixam bem claro que a segunda pessoa da Santíssima Trindade é co-igual ao Pai em atributos, majestade, divindade, poder. Se assim é, então não existe nenhum impropério dizer que o homem é a cabeça da mulher. É simplesmente uma ordem de criação. E aí a explicação para toda esta anarquia na família e por tabela na sociedade.
Numa cultura onde mulher, escravo e animal tinham o mesmo valor - coisa que ninguém contestava – Paulo foi audacioso ao dizer que não existe diferença entre escravos e pessoas livres, entre homens e mulheres, que todos são um só por estarem unidos com Cristo Jesus (Gálatas 3.28). Uma coragem que ainda é preciso carregar no peito, quando vive-se sob uma cultura que impõe outros tipos de escravidão. Onde a pior de todas é aquela que nos acorrenta a nós mesmos, no umbigo da natureza humana, e nos transforma em insurgentes a todo tipo de autoridade, regras, respeito e bom senso. Nem falo de amor.
Alguém já disse que “atrás de um grande homem sempre existe uma grande mulher”. Algumas contestam e corrigem: “ao lado”. Em todo o caso, a Bíblia lembra que assim como o homem reflete a glória de Deus, a mulher reflete a glória do homem (1Coríntios 11.7). Na verdade, se a gente quer discutir diferenças, a conversa vai longe e só tem um jeito de parar. O jeito é Cristo.
Marcos Schmidt
Jornal NH de 6 de março de 2008
Jornal NH de 6 de março de 2008