Foto panorâmica da Igreja

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Evangelho de Lucas 20.27-40

Explicação do teólogo Gerson Linden sobre o Evangelho de Lucas 20.27-40, texto bíblico do culto desta segunda semana de novembro.


Mordomia da Oferta Cristã

Mordomia da Oferta Cristã

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

PROGRAMA DE NATAL


Tema: “O Semeador da Paz”.
Atrações: Música, Dança, Musical (Cantata), Coral e muito mais.
Local: Salão de Atos do Colégio Pio XII, Av. Nicolau Becker, 182 – Vila Rosa.
Data e Horário: 20 de Dezembro (Domingo), 20h30.
Observação: Evento gratuito com estacionamento e segurança.
Informações: Pastor Ezequiel Blum (Telefone: 3066-6434).

Clique nos links abaixo para conferir reportagens sobre o assunto.

http://www.jornalnh.com.br/site/videos/playervideos,canal-3,ed-246,ct-961,cd-233600,midia-325737.htm

http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/cidadesregiao,canal-8,ed-240,ct-556,cd-233676.htm

Artigo - Bugigangas de Natal

Tem uma explicação bem simples para este sentimento contraditório de frustração nesta época do ano! Somos bombardeados por votos de paz, felicidade, esperança – mas não é isto que vivemos. Natal e final de ano, apesar das festas, confraternizações, presentes, comida e bebida, carrega um sentimento de vazio, solidão, perda, fome e sede... Aliás, é zona de alto risco para o suicídio. “Eu quero paz”, suplica Leila Lopes, expondo um desejo de todos. “Estou cansada, cansada da cabeça! Não agüento mais pensar, pagar contas, resolver problemas”, reclama a estrela decadente. E pior que a gente se enche cada vez mais de compras e contas, na esperança de ser feliz com as últimas novidades. Mas logo depois descobre que tudo é velho. Por isto, não adianta salvar o clima do planeta se a gente entulha o mundo e o coração com lixo, e fica vazio daquilo que nunca estraga.
Mas Natal só tem sentido onde o clima está pesado. Afinal, o Deus que nasce humano vem resgatar os flagelados. É o socorro bem aventurado, a felicidade para os pobres de espírito – os que choram, os humildes, os que têm fome e sede (Mateus 5.3-6). É a resposta para os que emitem sinal SOS: “Ó Senhor, ouve a minha oração e escuta o meu grito pedindo socorro” (Salmo 102.1). Mas escreveu o teólogo: “O Senhor Jesus veio a uma humanidade acostumada com uma profunda miséria e desgraça, e feliz numa situação em que ninguém pode ser feliz – a menos que não esteja certo da cabeça”.
Este é o problema. Não é o aquecimento da Terra pela fumaça que vai para cima. É o esfriamento do coração que impede o amor para baixo. “Aquele que é a Palavra veio para o seu próprio país, mas o seu povo não o recebeu” (João 1.11). Como se vê, o primeiro Natal não foi diferente. Não tinha bugiganga debaixo do pinheirinho, mas já havia arrogância mesmo na desgraça. Por isto a tosca estrebaria, pois não havia lugar nos lares. Por isto os campos de Belém, pois as cidades estavam apinhadas de gente atarefada. Por isto os pastores de ovelhas, pois os sacerdotes eram lobos. Por isto os reis magos bem de longe, pois as pessoas de perto viviam distantes. Natal continua isto, é presente usado, é presente descartado. “É um menino que foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente” (Lucas 2.34).
Mas se Natal ainda existe, é porque a estrela não apagou. É porque ainda se canta “Oh! Jesus, Deus da luz, quão afável é teu coração que quiseste nascer nosso irmão para todos salvar”. É a promessa de que “Deus mandou o seu Filho para salvar o mundo e não para julgá-lo” (João 3.17). E se é um tempo de gente deprimida, então é a chance. Pois “no meio delas vocês devem brilhar como as estrelas nos céus, entregando a elas a mensagem da vida” (Filipenses 2.15,16).
Marcos Schmidt
Jornal NH de 17 de dezembro de 2009

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Artigo - O bolo natalino no forno do efeito estufa

"O relógio está zerado. Chegou a hora. Temos que transformar propostas em ações", afirmou o chefe da ONU para o clima, no discurso de abertura na 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Disse também que o "bolo de Natal" que espera de presente está dividido em três partes: diminuição das emissões de gases; ajuda financeira aos países pobres para adaptar a economia às novas tecnologias limpas e renováveis; e cooperação entre todos os países para combater o aquecimento global.
Não posso prever o final deste encontro, mas uma coisa afirmo com absoluta certeza: ele terminará sem as ações necessárias para resolver os graves problemas do planeta. A conclusão é lógica porque ninguém vai querer dividir o bolo de Natal. Só um exemplo: de acordo com um jornal inglês, os mais de 30 mil participantes vão produzir durante os 11 dias, cerca de 41 mil toneladas desta fumaça que provoca o efeito estufa. Estima-se que 140 jatos particulares pousarão no aeroporto da cidade e 1200 limusines vão transportar os participantes durante o período – gerando uma poluição de uma cidade de 140 mil habitantes. Se o “relógio está zerado”, se a hora é agora, o exemplo não deveria vir de cima? Mas numa economia mundial viciada na fumaça do petróleo e das chaminés industriais, o tratamento é doloroso e extremamente difícil. É que o remédio exige sacrifício próprio. E muito, muito dinheiro. E como diz a Bíblia, o amor ao dinheiro é a fonte de todos os tipos de males. É o nocivo combustível que fumega no coração e solta fumaça mortal. Parece que estamos numa chaminé cheia de fuligem e sem saída.
Mas, saída existe. Está descrita nas páginas da Bíblia: “Um dia o próprio Universo ficará livre do poder destruidor que o mantém escravo e tomará parte na gloriosa liberdade dos filhos de Deus. Pois sabemos que até agora o Universo todo geme e sofre” (Romanos 8.21,22). Portanto, uma solução total e definitiva através da interferência direta do Senhor que veio, que vem e que virá. Não de mãos tecnológicas da ciência humana, mas do poder divino e criador, que resgatou o mundo das conseqüências do pecado e prometeu um novo céu e uma nova terra (Apocalipse 21.1).
No entanto, a esperança cristã, focada outra vez na Festa do Natal, não autoriza a omissão e o descaso com a preservação do meio ambiente. Muito pelo contrário. Aqueles que crêem na profecia do filho da mulher que esmagou a cabeça da serpente (Gênesis 3.15) – presenteada no Deus enrolado em panos, deitado em manjedoura – têm agora o compromisso de preservar os campos de Belém. Afinal, não foi revogado o primeiro mandamento das leis ambientais que ordena: cuidarás da terra e nela farás plantações (Gênesis 2.15).
Por isto, ó Deus-Homem, ilumina os senhores do mundo e dá-nos o amor do teu sacrifício para dividir o bolo de Natal. Amém.
Marcos Schmidt
Jornal NH de 10 de dezembro de 2009