Foto panorâmica da Igreja

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Evangelho de Lucas 20.27-40

Explicação do teólogo Gerson Linden sobre o Evangelho de Lucas 20.27-40, texto bíblico do culto desta segunda semana de novembro.


Mordomia da Oferta Cristã

Mordomia da Oferta Cristã

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Semanal 70 - 3 a 9 de Agosto de 2006

Cultos 5 e 6 de Agosto - 9° Domingo Após Pentecostes
Pastor Ezequiel Blum
Tema:
Cristo é a pedra fundamental da nossa vida.
Resumo da Mensagem:
Costumamos empilhar muitas coisas na vida. Quando temos ummonte de livros e não sabemos mais como arrumar, algumas vezescolocamos um em cima do outro num canto da casa, onde não vaiatrapalhar. Num depósito de uma loja ou num supermercado, vemos caixase caixas empilhadas, na tentativa de manter tudo bem organizado. Paralevantar um muro ou erguer uma casa, precisamos empilhar tijolos. Mas,sempre que empilhamos coisas, precisamos cuidar se está bem firme paranão cair tudo. Assim, os cristãos também são "tijolos empilhados" queformam uma construção que precisa ficar firme. Quem dá esta firmezapara a construção é o fundamento, que é Cristo Jesus. Então, uma vidacom fundamento, é uma vida nas mãos do Bom Pastor Jesus, que dá a vidapor nós.
Leituras:
Sl 23; Jr 23.1-6; Ef 2.13-22; Mc 6.30-34.
Músicas: Sábado, 20h: Louvai ao Senhor – 83, 84, 121, 85, 162, 82, 89, 130, 76. Domingo, 8h30: Louvai ao Senhor – 104, 121, 162, 89, 130. HinárioLuterano – 306. Domingo, 10h30: Louvai ao Senhor – 83, 104, 121, 162, 89, 130, 76.Hinário Luterano – 306.
Programação da Congregação
CULTO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL – A fim de valorizar este importante trabalho desenvolvido pelo Departamento de Assistência Social, neste 6 de agosto, 8h30, é celebrado um culto especial. Nos cultos de Sábado e Domingo deste fim de semana estarão expostos os TRABALHOS ARTESANAIS deste grupo, com objetivo de obter fundos para a manutenção da obra. Venha preparado e adquira alguma peça. Lembramos que a caixinha do departamento sempre está na saída da igreja. As ofertas são para ajudar estar pessoas carentes.
INSTRUÇÃO DE ADULTOS – No dia 15 de agosto começam os encontros da nova turma para a profissão de fé. As aulas são nas Terças à noite, 20h, mas o dia e horário podem ser alterados. Interessados falem com o pastor Marcos e se inscrevam na Secretaria da congregação.
ASSEMBLÉIA – Dia 20/08, após o culto das 8h30 (10h), tem Assembléia da Comunidade São Paulo. (Neste dia não haverá culto das 10h30).
CURSO DE LIBRAS – O pastor Gilberto Lange está administrando um curso para os interessados em aprender os sinais básicos da comunicação com os surdos. É nas 5ª-feiras, 20h, no Cesaspa. Começou 06/07, e são 4 meses de duração. Custa R$ 10,00 por mês e as inscrições podem ser feitas na hora e no local.
LÍDERES DO PEM – Dia 9 de agosto, 20h, a próxima reunião dos líderes dos pequenos grupos do PEM para preparação e motivação no trabalho.
ENCONTRO DA FAMÍLIA – Na 3ª semana de agosto as igrejas cristãs do serviço ecumênico de Novo Hamburgo – Senha, celebram a Semana da Família. Dentro da programação, nossa comunidade, com o apoio da Liga de Leigos, convida a todos para o Encontro da Família, dia 18 de agosto, 20h, no Cesaspa. Haverá uma palestra sobre o tema, e após confraternização com comes e bebes.
JOVENS DE ROLANTE – Os jovens luteranos da Comunidade São João de Rolante estão neste sábado, 05/08, visitando os jovens de nossa congregação com participação especial no culto, 20h.
MENSAGEIRO LUTERANO – Assine o Mensageiro Luterano e receba esta revista da nossa igreja em seu endereço. Ela é mensal e a assinatura custa R$ 35,00 por ano. Também pode ser um ótimo presente ou para ser colocada na sala de recepção do trabalho. Pegue o cupom na saída do culto.

Artigo - As crianças do Líbano

Num vilarejo no sul do Líbano, 56 civis morreram na madrugada de domingo em um bombardeio israelense. Entre as vítimas, 37 crianças. Apenas mais um número da guerra somado aos 2 milhões de crianças no mundo que tiveram o mesmo fim trágico na última década. Sem contar os 6 milhões que ficaram inválidas ou gravemente feridas, 1 milhão órfãs, 20 milhões desabrigadas. São as cifras da guerra. Números, apenas números junto com trilhões em dinheiro gastos anualmente nos arsenais da morte enquanto que, no mesmo período, 600 milhões de infantes vivendo em condições de pobreza absoluta, e 12 milhões morrendo de doenças evitáveis.
Na Bíblia também tem um número que sempre me chamou a atenção. Está no livro de Jonas, o profeta que ficou com raiva por causa da misericórdia de Deus para com as pessoas de Nínive, inimigas de Israel. Afogado em tristeza no meio do deserto, Deus fez crescer uma árvore que o aliviou do calor. Mas a planta foi atacada por um bicho e secou. O homem ficou com mais raiva ainda. O livro tem um desfecho simples e inesperado: “Então o Senhor Deus disse: - Essa planta cresceu numa noite e na noite seguinte desapareceu. Você nada fez por ela nem a fez crescer, mas mesmo assim tem pena dela. Então eu, com muito mais razão, devo ter pena da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil crianças inocentes e também muitos animais”.
Jonas queria que Nínive fosse destruída. Desta forma ele e o seu povo estariam definitivamente livres desta gente inimiga. E o ódio dele ficou mais evidente diante da misericórdia de Deus, sobretudo quando aparece este número: 120 mil crianças. Jonas deve ter pensado: tudo bem, são crianças, mas um dia elas serão soldados. Foi o que pensaram os justiceiros da Candelária no Rio de Janeiro quando mataram 7 meninos de rua (no Brasil, dizem que a cada dia 4 crianças são vítimas de chacinas). São números que não nos dizem nada, afinal não temos nada com isto. Além do mais, estes meninos e meninas de rua são “pequenos infratores” sem solução. Sim, é isto que está em nossa cabeça nesta guerra da sobrevivência urbana. É a nossa raiva justificada, sobretudo quando somos as próprias vítimas de assaltos e violência, e quando nossa tranqüilidade é tirada por estes pequenos “inimigos” da sociedade.
Mas enquanto nossa (in)justa ira se ascende, Deus continua com pena das crianças. Afinal, ele é o Pai de todas. E qualquer um que fizer algum tipo de mal contra elas responderá àquele que disse: “foi a mim que fizeram” (Mateus 25.40). O problema é que não reconhecemos Deus o dono de tudo, e nos apossamos também das crianças, transformando-as em meros instrumentos de nossas conquistas. Marido e mulher pouco se importando com os filhos nas batalhas por soberanias e privilégios. Políticos corruptos e sanguessugas sem nenhuma consideração pelos direitos fundamentais dos pobres brasileirinhos. É o amor que esfria por toda à parte (Mateus 24.12), não apenas nas fronteiras de nações inimigas, mas também nas divisões dos interesses pessoais. É a guerra onde as vítimas sempre são estas criaturas indefesas.
- “Deixem que as crianças venham a mim e não as proíbam” (Marcos 10.14). É um pedido daquele que entregou a sua vida por elas. É uma ordem do Príncipe da Paz que não suporta qualquer tipo de guerra.
Marcos Schmidt

Artigo - Ondas que voltam

Assim como as ondas que voltam à praia para destruir, voltam as dúvidas em direção aos céus. Dúvidas como aquela de uma sobrevivente no sul da Índia, em dezembro de 2005, que em profundo desespero batia no peito e lamentava: - “Por que nos castigaste assim, ó Deus? O que fizemos de errado?” Na época uma matéria de jornal dizia: Nos templos, mesquitas, igrejas e sinagogas de todo o mundo, pede-se aos religiosos que expliquem: - Como um Deus benevolente pode lançar tanto horror contra pessoas comuns?
- Por que, ó Deus? Qual o motivo de tanto sofrimento? Por que permite tudo isto?
São perguntas que não cessam como as ondas que batem na praia. Porque se o mar hoje está calmo, amanhã está revolto. Cedo ou tarde elas virão bem maiores. E o mais terrível de tudo é que o epicentro dos terremotos - as tragédias no trânsito, a agonia nos leitos do hospital, o trauma das vítimas da violência, o aviso prévio da demissão, a falência da empresa, as injustiças dentro e fora de casa, a traição daquele em quem mais se confiava, enfim, de tanta coisa ruim nesta vida – tem lugar e hora imprevisíveis. Não existe nada que possa prever ou evitar os abalos sísmicos que provocam estes tsunamis.
Respostas? Existem, sim. Mas algumas provocam mais ondas e mais destruição. Igual àquela das pessoas que chegaram até Jesus para comentar sobre o horror com os galileus. Com indignação Jesus provocou uma pororoca: - Vocês pensam que, se aqueles galileus foram mortos desse jeito, isto quer dizer que eles pecaram mais do que os outros? De modo nenhum! Eu afirmo a vocês que, se não se arrependerem dos seus pecados, todos vocês vão morrer como eles morreram (Lucas 13.4,5). Em outra ocasião perguntaram: - Mestre, por que este homem nasceu cego? Foi por causa dos pecados dele ou por causa dos pecados dos pais dele? E Jesus respondeu: - Ele é cego, sim, mas não por causa dos pecados dele nem por causa dos pecados dos pais dele. É cego para que o poder de Deus se mostre nele (João 9.2,3).
As ondas gigantes que sempre voltam, na verdade, falam muitas coisas que precisam ser ouvidas. Lembram, antes de tudo, que a vida passa logo e nós desaparecemos (Salmo 90.10). Porque se a dor no corpo é um alerta de que alguma coisa está errada, o sofrimento na alma obriga a olhar para o céu. E se é para buscar socorro em vez de respostas, então os sofrimentos produzem a paciência, a paciência traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança (Romanos 5.3,4). O rei Davi, por experiência própria, reconheceu que Deus não castiga como se merece nem paga de acordo com os pecados e maldades (Salmo 103.10). Ao contrário, escreve o apóstolo, Deus nos mostrou o quanto nos ama: Cristo morreu por nós. E agora ficamos livres, por meio de Cristo, do castigo de Deus (Romanos 5.8,9).
Sim, as ondas gigantes sempre voltam, mas junto com elas a resposta de que “Deus é o nosso refúgio e a nossa força, socorro que não falta em tempos de aflição. Por isto, não teremos medo, ainda que a terra seja abalada, e as montanhas caiam nas profundezas do oceano. Não teremos medo, ainda que os mares se agitem e rujam e os montes tremam violentamente” (Salmo 46.1-3).
Marcos Schmidt