Foto panorâmica da Igreja

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Evangelho de Lucas 20.27-40

Explicação do teólogo Gerson Linden sobre o Evangelho de Lucas 20.27-40, texto bíblico do culto desta segunda semana de novembro.


Mordomia da Oferta Cristã

Mordomia da Oferta Cristã

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Artigo - O fim da religião?

“Meu grande sonho é a destruição completa das religiões”. Isto saiu da boca de um famoso cientista inglês que promove uma cruzada pelo fim de todas as religiões. Também conhecido como “o aiatolá dos ateus”, Richard Dawkins concedeu uma entrevista para a Superinteressante deste mês. Professor na Universidade de Oxford, declara seu obsessivo desejo em combater o crescimento das crenças no mundo, afirmando que a pior coisa é a idéia da fé. Aliás, faz tempo que a própria revista Superinteressante sutilmente vem contribuindo com a missão deste ateu radical, ao trocar seu interessar por questões científicas e abordar assuntos de fé.
Criado em um lar cristão anglicano, Dawkins descobriu que era ateu aos 17 anos, mas só aos 65 decidiu dedicar-se de corpo (e sem alma) contra o “obscurantismo” – o termo é da revista que coloca todas as religiões no mesmo saco. Ele criou uma fundação que financia pesquisas e divulga suas idéias racionais. Para acabar com as religiões no mundo, responde que é só dar uma boa educação às pessoas. Gente mais instruída é menos religiosa, diz ele. Argumenta que as crianças não deveriam seguir a religião de seus pais, mas ter a liberdade de escolher que caminho tomar. Vejo aqui que muitos pais cristãos estão seguindo à risca o conselho deste ateu quando não levam seus filhos à igreja. Crianças de origem cristã viraram pagãs exatamente por este conselho tático de Dawkins: “Não se deve atribuir automaticamente a religião dos pais a uma criança”. O nome deste cientista deveria ser honrado em muitos lares que esqueceram a igreja.
Ao comentar esta cruzada contra a fé, a matéria supõe que a “porta do armário foi arrombada”, na tendência da extinção das crenças e a soberania da ciência. Lembra a situação de paises europeus onde mais da metade das pessoas não tem nenhuma religião. E afirma que no Brasil o quadro religioso segue no mesmo caminho - o censo em 1991 indica 4,7% de ateus, e em 2000 o percentual pula para 7,4%.
Este terrorista ateu debocha da minha cara e de qualquer religioso. Ele diz que adorar a Deus é o mesmo que rezar para uma chaleira de porcelana ou cantar louvores para um mostro de espaguete. E eu, que já fui assinante desta (ex) Superinteressante e agora comprei a deste mês, sou obrigado a ler a conclusão do artigo: - Se todo mundo tivesse acesso à educação, se livrasse de fundamentalismos, e não se metesse na vida dos outros, não faria a mínima diferença alguém acreditar numa chaleira sagrada ou em qualquer outra divindade. Pois, santa, digo, ímpia ignorância desta jornalista que assina a matéria e deste cientista. Deveriam se meter com aquilo que lhes compete – a ciência. Mas copiam o jeito fanático dos religiosos que tanto combatem.
“Pois Deus, na sua sabedoria, não deixou que os seres humanos o conhecessem por meio da sabedoria deles. Pelo contrário, resolveu salvar aqueles que crêem e fez isto por meio da mensagem que anunciamos, a qual é chamada de “louca” (1 Coríntios 1.21).
Marcos Schmidt
Jornal NH – 16 de agosto de 2007