Sinal vermelho
A cada
onze minutos morre uma pessoa no trânsito brasileiro. No mundo, a cobiçada
máquina de quatro rodas rouba anualmente mais de um milhão de vidas humanas e
deixa 50 milhões com feridas e sequelas. É a causa principal da morte de jovens
entre 15 a 30 anos, com um prejuízo anual de 500 bilhões de dólares em acidentes
de carros no planeta esfumaçado pelo cano de descarga. Sem contar os dois
milhões de pessoas que morrem todo ano, somados a um número incalculável de
gente que sofre de bronquite, asma e outras doenças, tudo por conta da poluição
dos veículos
movidos pelo petróleo. São
números da terceira guerra mundial, uma batalha travada por 800 milhões de
veículos que se enfrentam nas rodovias de uma Terra em combustão sob o efeito
estufa - outro mal desses gases mortíferos que castigam e degradam o meio
ambiente.
E o homem
ainda pensa que é um ser inteligente. Acredita cegamente nas engenhocas da sua
admirável tecnologia como fonte de redenção, mas fecha os olhos à realidade,
regalando-se nas delícias momentâneas do desenfreado consumismo. Onde vai parar?
Entre ferragens retorcidas nos próximos onze minutos, ou, vítima de um
cataclismo planetário. Há esperanças para o futuro da humanidade? As lucrativas
projeções da indústria automobilística e da extração de petróleo nos dão conta
que a esperteza humana está no mesmo nível do conhecimento que tem de Deus.
Se os
profetas da ciência exigem mudança radical no uso dos recursos naturais, os
prenúncios bíblicos seguem no mesmo tom. Somos escravos do automóvel porque
somos escravos de nossos desejos, ganância e comodismo. Uma avenida com saída?
Sim! Outro sinal de trânsito indica a direção: "Porém existe uma esperança: Um
dia o próprio Universo ficará livre do poder destruidor que o mantém escravo e
tomará parte na gloriosa liberdade dos filhos de Deus" (Romanos 8.21). Enquanto
isto, sejamos responsáveis no volante e que Deus nos proteja nas
estradas!
pastor
luterano
fone
8162-1824
Igreja Evangélica
Luterana do Brasil
Comunidade São
Paulo, Novo Hamburgo, RS
23 de janeiro de
2014