Previsão do tempo
É preciso a
esperteza de Noé para escapar das enxurradas. Ele poderia ter pensado: "Um
dilúvio? Que bobagem!" Conhecemos o final da história, está lá na Bíblia para
crer ou não. Sobre os dilúvios atuais, disto ninguém duvida. E a origem é a
mesma: a maldade humana (Gênesis 6.12). Todas as tormentas têm nome:
perversidade, minha, tua, de todos. Ela traz violência contra o próximo e contra
a natureza, entulhos do consumismo que entopem os rios, ganância que desvia o
dinheiro para os bueiros da corrupção, insensatez que não enxerga que todos
estão no mesmo barco.
Precisamos
com urgência da sabedoria de Noé. Não só pela capacidade de prever e precaver-se
dos temporais, mas por aquilo que testemunha o Novo Testamento: "Foi pela fé que Noé ouviu os avisos de Deus sobre as
coisas que iam acontecer e que não podiam ser vistas. Noé obedeceu a Deus e
construiu uma barca em que ele e a sua família foram salvos" (Hebreus 11.7). O
próprio Jesus usa o mau exemplo da imprevidência com as intempéries para tratar
do assunto Juízo Final: "Como foi no tempo de Noé, assim também será nos dias de
antes da vinda do Filho do Homem" (Lucas 17.26).
É um
contrassenso, mas a capacidade tecnológica nunca despertará o ser humano para
tudo o que vem acontecendo, no clima terreno e espiritual. Nem evitará tufões,
enxurradas, granizos, secas, terremotos e todas as adversidades da natureza. Se
são avisos meteorológicos que vivemos num lugar imprevisível, precisamos nos
preparar. E o barco de Noé é o jeito, ou seja, usar a ciência e a inteligência
que o Criador nos deu para o bem e não para o mal. Mas não basta, porque cedo ou
tarde, todos estaremos no meio do pior temporal. Por isto a recomendação de
Jesus: "Quem ouve esses meus ensinamentos e vive
de acordo com eles é como um homem sábio que construiu a sua casa na
rocha. Caiu a chuva, vieram as enchentes,
e o vento soprou com força contra aquela casa. Porém ela não caiu porque havia
sido construída na rocha" (Mateus 7.24,25).
pastor
luterano
fone
8162-1824
Igreja Evangélica
Luterana do Brasil
Comunidade São
Paulo, Novo Hamburgo, RS
14 de novembro de
2013