A
maior fortuna
Uma informação
nesta semana me fez lembrar do Tio Patinhas, aquele pato unha de fome, sempre
protegendo dos Irmãos Metralha a caixa-forte abarrotado com moedas de ouro, onde
se joga do trampolim para literalmente nadar no dinheiro. Cálculos sugerem que o
ouro no mundo - o que foi explorado e hoje está fundido em barras, em joias ou
cobrindo monumentos mundo afora - poderia caber em uma sala quadrada com paredes
de 20 metros de comprimento e 10 metros de altura. Mas não é preciso ser o Tio
Patinhas para nadar no dinheiro. Dizem que as
águas dos oceanos carregam bilhões de toneladas de ouro. Um trilhão de
litros de água do mar contém 120 kg de ouro, cálculo parecido em relação a terra
onde pisamos. É claro, uma riqueza que ficará sempre lá pela impossibilidade de
explorá-la. Pelo visto, o ouro está por toda a parte, até em nosso corpo, já que
somos feitos de água e terra. E assim, juntos, somados, somos muito ricos. Se
colocarmos o Eike Batista no bolo, a riqueza aumenta - apesar que no ano
passado, coitado, perdeu 10 bilhões de dólares, quase a metade de sua fortuna.
O
que eu quero dizer é que as riquezas só tem valor quando não estão guardadas num
único lugar. Elas são de fato riquezas quando espalhadas, distribuídas,
divididas, e usadas. É o caso do ouro, hoje muito aproveitado na condutividade elétrica e em outras tecnologias. Mas este fato não se aplica
apenas à tola cobiça do vil metal, tão condenada por Jesus: "Arranjem bolsas que
não se estragam e guardem as suas riquezas no céu, onde elas nunca se acabarão;
porque lá os ladrões não podem roubá-las" (Lucas 12.33). A maior tolice mesmo é
tentar guardar a própria vida para si mesmo, um tesouro reconquistado pela
preciosidade do sacrifício de Deus na cruz. Não foi por nada o recado de Jesus: "O
que adianta ganhar o mundo inteiro mas perder a vida verdadeira?" Por isto, se
todo o ouro do mundo cabe numa quadra de vôlei, o valioso amor de Deus cobre o
mundo todo.
Marcos
Schmidt
pastor
luterano
fone
8162-1824
Igreja Evangélica
Luterana do Brasil
Comunidade São
Paulo, Novo Hamburgo, RS
4 de abril de
2013