Foto panorâmica da Igreja

Foto panorâmica da Igreja

Evangelho de Lucas 20.27-40

Explicação do teólogo Gerson Linden sobre o Evangelho de Lucas 20.27-40, texto bíblico do culto desta segunda semana de novembro.


Mordomia da Oferta Cristã

Mordomia da Oferta Cristã

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

O SEMANAL, ANO 8, Nº 403


O SEMANAL -  DE 20 A 26 DE DEZEMBRO DE 2012

IELB – Comunidade Evangélica Luterana São Paulo - celspnh.blogspot.com
Rua Joaquim Nabuco, 973 – Centro – Novo Hamburgo / RS
Secretaria: 3066-6434 / celspnh@sinos.net
Pastores: Marcos Schmidt: 8162-1824 – marsch@terra.com.br
                   Edgar Züge: 8574-1172 – edgarzuge@yahoo.com.br
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4º Domingo no Advento

Tema:                             A alegria da salvação
Leituras:       Sl 80.1-7     Mq 5.2-5a     Hb 10.5-10     Lc 1.39-56 

Mensagem: Todos querem se dar bem, mas poucos têm a verdadeira alegria – aquela alegria que João Batista sentiu ainda no ventre de sua mãe Isabel quando esta recebeu Maria, grávida de Jesus. Uma alegria que levou Maria a entoar o Magnificat (Lc 1.47-55). A razão da alegria de Maria era dupla: ela seria mãe e seu filho também seria seu Salvador. Esta não é uma alegria passageira. Dura para sempre. Alegre Natal a todos! (pastor Edgar)

Dia de Natal

Tema:     Jesus Cristo tira você de uma grande enrascada
Leituras:         Sl      Is 52.7-10       Hb 1.1-12        Jo 1.1-18

Mensagem: Junto com Adão e Eva todos nós nos metemos numa grande enrascada. É o pecado, uma armadilha da qual ninguém escapa. Mas eis que vem Deus para abrir a arapuca: envia seu Filho único para dar a Sua vida por nós. Crer neste Filho é a única saída. Alegremo-nos com esta libertação. Alegre Natal a todos! (pastor Edgar)


                                         Programação até o fim de ano

22/12 - Sábado
18h
20h30
Culto de Natal na Jesus Redentor
Programa de Natal na São Paulo
23/12 – Domingo
9h
Culto “São Paulo”
25/12 – Terça
9h
Culto de Natal na “São Paulo”
27/12 – Quinta
20h
Culto de Fim de Ano na “São Paulo”
29/12 - Sábado
18h
20h
Culto de Fim de Ano na “Jesus Redentor”
Culto de Fim de Ano na “São Paulo”
30/12 – Domingo
9h
Culto de Fim de Ano “São Paulo”

 

L e m b r e t e s

NOVA DIRETORIA – Na última Assembléia foi eleita parte dos membros da Diretoria da São Paulo e mudança de cargo de tesoureiro, que ficou assim composta para 2013: Presidente Arno Käfer e vice Raul Eisinger; Secretária Marcia Ramison e vice Dóris Scheffler; Tesoureira Gabriela Oliveira e vice Guilherme Hiller. Conselho Fiscal Sérgio Karg, Roberto Mauhs e Arnoni Schünke.
Nesta gestão bienal  o pastor Edgar é o Pastor Coordenador.
REVITALIZAÇÃO DO CESASPA – Conforme aprovado em Assembleia, a partir de janeiro começa a reforma onde está a quadra esportiva no Cesaspa, a fim de adequar o local para eventos de cultos e outras programações.
PROFISSÃO DE FÉ – No culto deste 20 de dezembro são recebidos por profissão de fé 5 pessoas: Dávini Danini Mayer, Ezaira Nelci Ribeiro de Freitas, Marilene Claudino Martins, Robson da Silva Borges, Vanessa Teixeira dos Santos.
NOVA TURMA – Interessados em ser membro desta igreja, falem com o pastor ou na secretaria. Novas turmas de instrução a partir de março de 2013.
CULTOS DE SÁBADO – Os cultos de sábado nos meses de janeiro e fevereiro permanecerão na São Paulo. Portanto, quintas e sábados, 20h, e Domingos, 9h.
CULTOS NA JESUS REDENTOR – Os cultos na Comunidade Jesus Redentor serão sempre as 18h dos sábados, também no período de verão.
FÉRIAS PASTOR EDGAR – O pastor Edgar tira parte de suas férias, 20 dias, entre  26/12/2012 a 14/01/2013.

Que o verdadeiro Natal traga felicidade e esperança a todos. Feliz Natal!

Aniversário de Formatura Pastores

Instalação DIJUVASI

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Aritigo - Os massacres e o Natal


Os massacres e o Natal 

    Sobre esta chacina numa escola dos EUA, o psicanalista gaúcho Luiz Antônio Araujo observa que “os criminosos se comprazem em apagar os próprios rastros por meio da eliminação de crianças como as que um dia foram, de parentes próximos e, por fim, de si mesmos”. O Herodes do Natal foi um psicopata com estas características. Eliminou parentes, filhos, e por fim os inocentes de Belém para manter o seu rastro de poder (Mateus 2.16-18) e assinar com sangue a história bíblica. São as infames narrativas natalinas reprisadas e com agenda certa enquanto o mundo não acabar. Mas, se pensarmos no real sentido do nascimento de Jesus, é por isto mesmo que ele veio e um dia voltará. É para dar um basta definitivo aos filhos de Caim. Bem disse o profeta: “As botas barulhentas dos soldados e todas as suas roupas sujas de sangue serão completamente destruídas pelo fogo. Pois já nasceu uma criança, Deus nos mandou um menino que será nosso rei. Ele será chamado de Conselheiro Maravilhoso, Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz” (Isaías 9.5,6).

     E a solução terrena para tanta violência? Será que está em atitudes políticas de restrições no uso das armas ou de leis mais severas? Regras e punição são indispensáveis, no entanto, o jeito mais eficaz está no poder da notícia angelical: “Nasceu o Salvador de vocês”. Isto muda o coração e as atitudes. Mas é preciso encontrar a criança enrolada em panos e deitada em manjedoura. Ou seja, é necessário desenrolar o coração dos trapos do pecado e crer na singeleza e simplicidade do amor divino. Ou então continuar atrás da redenção na complicada lógica humana ou na sofisticada tecnologia.  Mas, e se déssemos uma chance para a promessa do Emanuel, o Deus conosco? De que Ele enxugará dos nossos olhos todas as lágrimas, e não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor?  (Apocalipse 21.4).  Foi ele quem disse: “Felizes são as pessoas que choram, pois Deus as consolará” ( Mateus 5.4). 


Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
20 de dezembro de 2012

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

O SEMANAL, ANO 8, N° 402


O SEMANAL -  DE 13 A 19 DE DEZEMBRO DE 2012

IELB – Comunidade Evangélica Luterana São Paulo - celspnh.blogspot.com
Rua Joaquim Nabuco, 973 – Centro – Novo Hamburgo / RS
Secretaria: 3066-6434 / celspnh@sinos.net
Pastores: Marcos Schmidt: 8162-1824 – marsch@terra.com.br
                              Edgar Züge: 8574-1172 – edgarzuge@yahoo.com.br
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Terceiro Domingo no Advento

Tema:     A alegria no Natal depende da tristeza no Advento!                         
Leituras:     Sl  85     Sf  3.14-20       Fp 4.4-7       Lc 7.18-28
Mensagem:  Sofonias, que no Hebraico significa “Deus protege”, não tinha medo de falar do pecado e dizer as verdades. Ele pede que o povo se arrependa de seus pecados e volte a viver uma vida agradável a Deus – o povo de Israel, em contato com os povos pagãos, havia se acostumado com as crendices e superstições pagãs. Diante disto, onde o profeta encontrou motivos para dizer “alegrem-se”? Havia uma razão muito forte. Está no versículo 3.15: “O Senhor Deus anulou a sentença que havia contra vocês”. Esta ainda é a grande contrariedade, por isto Advento e Natal – arrependimento e perdão, tristeza e alegria, morte e vida. Vamos ouvir a mensagem deste profeta para celebrar com alegria o Natal. (pastor Marcos)

Programação na Semana

18/12 – Terça
18h30
19h30
Aulas de flauta
Coral
19/12 – Quarta
19h
Ensaio de Natal
20/12 – Quinta
20h
Culto “São Paulo”
22/12 - Sábado
18h
20h30
Culto de Natal na Jesus Redentor
Programa de Natal na São Paulo
23/12 – Domingo
9h
Culto “São Paulo”

 

L e m b r e t e s

ASSEMBLÉIA ORDINÁRIA - Neste 15/12, após o culto das 20h, com relatórios e eleição da Diretoria da Comunidade (presidente, vice secretário, tesoureiro).
ORDENAÇÃO – No culto deste 16/12, 9h, será ordenado para o ministério pastoral  Marcos Augusto dos Santos. Foi designado para Caldas Novas, Goiás.
30 ANOS – Os pastores Edgar e Marcos lembraram neste 12 de dezembro, 30 anos de formatura no Seminário Concórdia, sob o lema: “Dá-me, pois, agora sabedoria e conhecimento, para que eu saiba conduzir-me à testa deste povo” (2 Crônicas 1.10).
DISTRITO JUVENIL – Foi instalada a diretoria distrital dos jovens no culto de 8 de dezembro: Presidente: Tiago Oliveira, Vice: Diego Lyneburger, Secretária: Lídia Käfer, Vice: Gabriela Oliveira, Tesoureiro: Christian Schünke, Vice: Fábio Schünke
Representantes distritais: Guilherme Hiller e Roger Kleemann, Pastor conselheiro: Hilbert Wendler Jr.
JUVENTUDE MIRIM – Juventude Mirim têm passeio para a área verde do Seminário Concórdia neste 16/12 com o acompamento do pastor Edgar e pais.
BATISMOS – (1) PEDRO ARTHUR OLIVEIRA SPERB, filho de Marco Aurélio Sperb e Patrícia da Costa Oliveira. Nascido em 14/04/2012 e batizado em 16/12/2012.
(2) CAROLINA DUMMER CABRAL filha de Iesus Rodrigues Cabral e Daiana Carolina Dummer. Nascida em 26/06/2012 e batizada em 16/12/2012.
CULTOS DE SÁBADO – Os cultos de sábado nos meses de janeiro e fevereiro permanecerão na São Paulo. Portanto, quintas e sábados, 20h, e Domingos, 9h.
BODAS DE CASAMENTO – No dia 11/12 e no dia 12/12 lembraram 25 anos de casamento Marcos e Rosane Hugentobler e Paulo e Osaíra Pospichil, que celebram as Bodas de Prata nos cultos de sábado e domingo, respectivamente.


PROGRAMAS de NATAL e CULTOS de FINAL de ANO
15/12 – Sábado
20h30
Programa de Natal na Jesus Redentor
20/12 – Quinta
20h
Culto do 4º Dom. no Advento na São Paulo
22/12 – Sábado
18h
Culto de Natal na Jesus Redentor
22/12 – Sábado
20h30
Programa de Natal na São Paulo
23/12 – Domingo
9h
Culto do 4º Dom. no Advento na São Paulo
25/12 – Terça
9h
Culto de Natal na São Paulo
27/12 – Quinta
20h
Culto de Fim de Ano na São Paulo
29/12 – Sábado
18h
Culto de Fim de Ano na Jesus Redentor
29/12 – Sábado
20h
Culto de Fim de Ano na São Paulo
30/12 – Domingo
9h
Culto de Fim de Ano na São Paulo


quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Vídeo apresentado no último culto

Artigo - Números e o futuro

Números e o futuro 

   Conforme matéria neste jornal da última terça-feira, o dia 12/12/12 foi para os numerólogos o fim de um ciclo e renovação. “Para os supersticiosos, a dica é aproveitar o dia para fazer novos planos”, comentou a reportagem. A famosa profecia do fim do mundo para o próximo 21 emerge da mesma fonte: os números. Foi também através de interpretação em números que segmentos religiosos nos últimos séculos marcaram vários fins do mundo. Já para os que sonham com a sorte em jogos de azar, números também pipocam nos pensamentos. Por meio de “vibrações” de números, há aqueles que até mudam o nome para uma influência positiva na vida. E agora com a virada do ano, os algarismos conduzem previsões de coisas boas e ruins num mercado ansioso pelo consumo do que vai acontecer. Números e o futuro, sem dúvida, despertam grande interesse. Como lidar com isto sem que nossa vida, agora e depois, sofra influências negativas?

   Sobre o fim do mundo, Jesus foi específico: “Não cabe a vocês saber a ocasião ou o dia” (Atos 1.7). Quanto a qualquer tentativa de desvendar o amanhã, há uma recomendação para aqueles que se orientam pela Bíblia: “Não deixem que no meio do povo haja adivinhos” (Deuteronômio 18.10).  Levítico 19.31 também diz: “Não procurem a ajuda dos que invocam os espíritos dos mortos e dos que adivinham o futuro”.  E sobre a real capacidade humana de prognosticar? Não arrisco responder. Mas ouso arriscar em dizer que tentar enxergar o que ainda não aconteceu é seguir por um caminho arriscado. E por um simples fato dito por Jesus: “Não fiquem preocupados com o dia de amanhã, pois o dia de amanhã trará as suas próprias preocupações” (Mateus 6.34).  Desvendar o futuro é desconfiar de Deus e sobrecarregar-se de ansiedades. “O Senhor é quem me ajuda e eu não tenho medo (...) Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre” (Hebreus 13).  É bem mais saudável viver assim, longe dos números. Já bastam aqueles nas contas para pagar. 

Marcos Schmidt
pastor luterano
Igreja Evangélica Luterana do Brasil
Comunidade São Paulo, Novo Hamburgo, RS
13 de dezembro de 2012 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sermão 26 - 2º Domingo de Advento, N.H., 6,8,9/11/2012


Sermão 26

2º Domingo de Advento, N.H., 6,8,9/11/2012

Tema: “O que faremos?”
Texto: Lc 3.10

Introdução
A. O Grito
O Grito









O Grito (no original Skrik) é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimento expressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.
A série tem quatro pinturas conhecidas: duas na posse do Museu Munch, em Oslo, outra na Galeria Nacional de Oslo, e outra em coleção particular[1]. Em 2012, esta última tornou-se a pintura mais cara da história a ser arrematada, num leilão, por 119,9 milhões de dólares.[2]

A fonte de inspiração de O Grito pode ser encontrada na vida pessoal do próprio Munch, um homem educado por um pai controlador, que assistiu quando criança à morte da mãe e de uma irmã. Decidido a lutar pelo sonho de se dedicar à pintura, Munch cortou relações com o pai e integrou a cena artística de Oslo. A escolha não lhe trouxe a paz desejada, bem pelo contrário. Munch acabou por se envolver com uma mulher casada que só lhe trouxe mágoa e desespero e no início da década de 1890, Laura a sua irmã favorita, foi diagnosticada com doença bipolar e internada num asilo psiquiátrico. O seu estado de espírito está bem patente nas linhas que escreveu no seu diário:
Passeava com dois amigos ao pôr-do-sol – o céu ficou de súbito vermelho-sangue – eu parei, exausto, e inclinei-me sobre a mureta– havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord e sobre a cidade – os meus amigos continuaram, mas eu fiquei ali a tremer de ansiedade – e senti o grito infinito da Natureza.
       Munch imortalizou esta impressão no quadro O Desespero, que representa um homem de cartola e meio de costas, inclinado sobre uma vedação num cenário em tudo semelhante à da sua experiência pessoal. Não contente com o resultado, Munch tentou uma nova composição, desta vez com uma figura mais andrógina, de frente para o observador e numa atitude menos contemplativa e mais desesperada. Tal como o seu percursor, esta primeira versão d’O Grito recebeu o nome de O Desespero. Segundo um trabalho de Robert Rosenblum (um especialista da obra do pintor), a fonte de inspiração para esta figura humana estilizada terá sido uma múmia peruana que Munch viu na exposição universal de Paris em 1887.
O quadro foi exposto pela primeira vez em 1903, como parte de um conjunto de seis peças, intitulado Amor. A ideia de Munch era representar as várias fases de um caso amoroso, desde o encantamento inicial a uma rotura traumática. O Grito representava a última etapa, envolta em sensações de angústia.
B. Interpretação do quadro
Vemos ao fundo um céu de (cores quentes), em oposição ao rio em azul (cor fria) que sobe acima do horizonte, característica do expressionismo (onde o que interessa para o artista é a expressão de suas ideias e não um retrato da realidade). Vemos que a figura humana também está em cores frias, azul, como a cor da angústia e da dor, sem cabelo para demonstrar um estado de saúde precário. Os elementos descritos estão tortos, como se reproduzindo o grito dado pela figura, como se entortando com o berro, algo que reproduza as ondas sonoras. Quase tudo está torto, menos a ponte e as duas figuras que estão no canto esquerdo. Tudo que se abalou com o grito e com a cena presenciada está torto, quem não se abalou (supostamente seus amigos, como descrito acima) e a ponte, que é de concreto e não é "natural" como os outros elementos, continua reto.
A dor do grito está presente não só na personagem, mas também no fundo, o que destaca que a vida para quem sofre não é como as outras pessoas a enxergam, é dolorosa também, a paisagem fica dolorosa e talvez por essa característica do quadro é que nos identificamos tanto com ele e podemos sentir a dor e o grito dado pelo personagem. Inserido-se o observador no quadro, passa a ver o mundo torto, disforme e isso afeta diretamente a participação do mesmo, de forma quase interativa, na obra.
  
C. Toda a angústia humana tem sua origem na desobediência de Adão e Eva.
Com ela entrou o pecado no mundo. Em última análise, o grande problema do ser humano é o pecado. Não que doenças e problemas específicos sejam originados diretamente por erros específicos. Pecados, dores, angústias, tudo nos leva ao grito: “Que faremos?”

I. Toda angústia humana pode ser expressa na pergunta feita a João Batista: “O que faremos?”
A. Dizem que mais importante do que respostas corretas são as perguntas corretas. Depende. Depende se as pergunts forem para instigar a reflexão, aí tudo bem. Mas há casos em que as respostas devem ser as certas. Quando se trata do destino eterno de uma pessoa, então a resposta correta passa a ser vital: dela depende a vida ou a morte eterna.
B. Diante da pregação de João Batista as pessoas fizeram a pergunta certa: “O que faremos?” João tinha pregado a necessidade de arrependimento: “Arrependam-se dos seus pecados e sejam batizados, que Deus perdoará vocês.” É a mesma pregação que Jesus retoma ao iniciar seu ministério público. Verdadeiro arrependiemnto consiste em tristeza por ter ofendido a Deus, fé no perdão de Deus e disposição para não errar mais. Tudo isto deve ser levado em conta ao se perguntar: Que faremos? Que respostas vamos dar a esta pergunta?
C. O moço rico perguntou a Jesus: “Que devo fazer para que seja salvo?” Como ele achava que cumpriu os mandamentos, Jesus lhe disse: “Vai, vende tudo que tens, dá o dinheiro aos pobres. Depois vem e segue-me.” Como ele era ganancioso, foi embora triste.
D. Os discípulos perguntaram a Jesus: “Quem pode ser salvo?” Isto logo depois de Jesus dizer que é mais fácil um camelo passa pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino do Céu. Jesus responde: “Para os homens é impossível. Só é possível para Deus.”
E. Em Atos dos Apóstolos a pergunta se repete. Quando Paulo e seu colega são lebertados milagrosamente da prisão o carcereiro exclama: “Que devo fazer para que seja salvol?”
II. Respostas (que não satisfazem)
A. Abafar a voz da consciência. Simplesmente negar o erro. Acreditar que tropeços são humanos, normais, e que não há consequências.
B. Esconder-se atrás de paliativos. Festas, orgias, bebedeiras, drogas em geral, fugas de todo tipo. Oferendas a pretensos deuses e divindades.
C. Justiça própria. Como o moço rico, se justificar: “Tenho cumprido os mandamentos.
  
III. Respostas (que satisfazem)
A. Ml 3.5,7b: O que deve ser abandonado. Deus é contra: “os que não me respeitam, isto é, os feiticeiros, os adúlteros, os que julgam falso, os que exploram os trabalhadores e os que negam os direitos das viúvas, dos órfãos e dos estrangeiros que vivem com vocês.” Mas Deus também convida: “Voltem para mim, e eu voltarei para vocês.” Uma chamada ao genuíno arrependimento demonstrado em atitudes.
B. Fp 1.2-22: Paulo da prisão fala bem dos filipenses, colaboradores na divulgação do evangelho. Não só creram no evangelho. Eles praticaram a fé.
C. Jesus Cristo deixou algumas coisas muito claras aos discípulos e a nós. Sobre a justiça das obras, da lei: “Se a justiça de vocês não for muito maior que a dos escribas e fariseus jamais entrarão no reino de Deus” (Mt 5.20). Ao ser questionado sobre a dificuldade de entrar no Reino de Deus por esforço próprio, Jesus diz que aos homens é impossível, mas para Deus não há impossíveis. Só Deus pode nos salvar.
C. Atos dos Apóstolos. À pergunta do responsável pela prisão dos apóstolos Paulo responde: “Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e toda tua casa.”
D. No texto de Lc 3: João Batista apontara certa vez para Jesus dizendo: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.” (Jo 1.29) No evangelho de hoje ele prega: “Arrependam-se para que sejam perdoados os seus pecados.” Arrependimento sincero é tristeza porque se ofendeu a Deus e não porque foi pego em flagrante, descoberto. Daniel Defoe (Reino Unido, 1719), autor de Robinson Crusoe, disse certa vez: “As pessoas não têm vergonha de seus erros e pecados. Elas têm vergonha de publicamente se arrependerem.” As pessoas que chegaram para João Batista para serem batizadas também tinham ideias falsas sobre como agradar a Deus: “Somos filhos de Abraão.” Hoje seriam os que confiam que ao cumprir certas obrigações com a igreja serão salvas. Ou por serem parentes de fulano. Ou por serem membros inscritos na igreja desde a infância.
Quem está verdadeiramente arrependido não confia em sua justiça ou no fato de ser de uma igreja, mas em Jesus Cristo, morto na cruz por seus pecados. E esta pessoa prima por mudança. Quando o povo perguntou a João Batista: “Que faremos?” ele não titubeou em dar respostar claras, diretas, objetivas. Ao povo disse: “Quem tiver duas túnicas (capas de cima) dê uma a quem não tem nenhuma e quem tiver comida reparta com quem não tem.” Aos cobradores de impostos: “Não cobrem mais do que a lei manda.” Aos soldados: “Não tirem dinheiro de ninguém e contentem-se com o salário de vocês.” Todas estas obras são frutos da fé, demonstram verdadeiro arrependimento. Sem tais obras a fé é morta e o arrependimento não é verdadeiro. 
Conclusão.

E você? Como se sente quanto a isso tudo? Seu arrependimento é verdadeiro? Confia em sua santidade própria ou em Jesus Cristo?
Se você é daqueles que exclama: “O que devo fazer?” Então ouça o que diz o poeta sacro: “Andas fraco e carregado / de cuidados e temor? / Vai ao Salvador amado, / vai com fé teu mal expor. / Busca o teu melhor amigo. / Fala a Cristo em oração. / Nele encontras terno abrigo / e repouso na aflição.” Amém.
Pastor Edgar Züge